Filosofia da decomposição: o processo de criação do romance hipertextual terminal
DOI:
https://doi.org/10.29147/datjournal.v8i2.696Palavras-chave:
Literatura digital, Hipertexto, Terminal, Narrativa hipertextualResumo
Obras literárias que fazem uso expressivo do meio digital de tal forma que se tornam inviáveis no meio impresso: partindo dessa definição de literatura digital e tomando-a como um desafio, eu dava início ao processo de concepção da obra Terminal. Trata-se de um romance hipertextual, uma narrativa ficcional que remonta e remói a memória sob o luto do fim de uma relação. Conduzida pelo monólogo ressentido de um dos amantes, a narrativa estrutura diversas possibilidades de enredo, que se desenvolvem reagindo à voz pontual da amante ausente. Essa voz se materializa na oferta de hiperlinks, cada um oferecendo uma resposta que leva o amante magoado a uma argumentação diversa. Confrontado por um histórico de obras hipertextuais impressas, busquei alcançar com Terminal a complexidade necessária para que se cumprisse a premissa de sua inviabilidade material num suporte como o livro. Este ensaio é um esforço de retomar essa questão, entre outras, recapitulando e refletindo o processo de criação da obra.
Downloads
Referências
CORTÁZAR, J. O jogo da amarelinha. Tradução de Fernando de Castro Ferro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
KOMATSU, Flávio V. Terminal. 2018. Disponível em: https://t-e-r-m-i-n-a-l.blogspot.com/. Acesso em 25 jul. 2020.
KOMATSU, Flávio V. Dia de Folga. 2021. Disponível em: https://hojeemeudiadefolga.blogspot.com/
KUBLER-ROSS E. Sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes; 1985.
MURRAY, J. Hamlet no Holodeck: O futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Itaú Cultural - UNESP, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 DAT Journal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.