A ferramenta certa para a proteção do design

Autores

  • Patrícia Pereira Peralta
  • Marcelo Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.29147/dat.v6i3.442

Palavras-chave:

Design, Desenho industrial, Direitos autorais, Propriedade Intelectual, Propriedade Industrial

Resumo

O senso comum de que os direitos autorais fornecem proteção adequada para os designs é questionado neste trabalho, cujo objetivo é estabelecer uma comparação entre esta proteção e a de desenho industrial a fim de determinar a opção mais adequada para projetos de design. Foi utilizado o método dedutivo com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. A discussão contempla o papel do design enquanto ferramenta de diferenciação e agregação de valor que incrementa a competitividade, interferindo diretamente na performance das empresas. Os resultados evidenciam que a proteção por direitos autorais pode ser útil no âmbito de uma produção artística e artesanal, mas, no contexto de uma produção industrial, padronizada e escalonada, a proteção adequada é o registro de desenho industrial. Os resultados também evidenciam a necessidade de inserção da temática da proteção por desenho industrial desde as escolas de design.

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Biografia do Autor

Patrícia Pereira Peralta

Pós-doutora em Estudos Culturais pelo Programa Avançado de Cultura Contemporânea (UFRJ). Doutora em Artes Visuais (UFRJ) e Mestre em História da Arte (UFRJ). Professora permanente e Orientadora no Programa de Pós-graduação da Academia do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Professora colaboradora do Mestrado Profissional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico – IPHAN.

Marcelo Nogueira

Advogado, Mestre e Doutorando em Propriedade Intelectual e Inovação pela Academia do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Expert da World Intellectual Property Organization (CH/BR). Professor convidado de diversas universidades e autor de livros.

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Publicado

2021-10-18

Como Citar

Peralta, P. P., & Nogueira, M. (2021). A ferramenta certa para a proteção do design. DAT Journal, 6(3), 127–139. https://doi.org/10.29147/dat.v6i3.442